ABRIL NO NOSSO CAMINHO
IMAGINADO POR
João Lourenço | João Paulo Santos |
Vera San Payo de Lemos
SOLISTAS
Leila Moreso | Mário Redondo
ORQUESTRA
Alexandre Stewart | Álvaro Rosso | Cândida Oliveira | David Harrison | Elizabeth Davis | Emídio Coutinho | Isabel Pereira | João Braga Simões | Luís Marques | Luís Vieira | Nuno Lopes | Pedro Monteiro | Rui Matos | Tomás Costa
ABRIL NO NOSSO CAMINHO é um espectáculo de música, imaginado por João Lourenço, João Paulo Santos e Vera San Payo de Lemos para celebrar os 50 anos do 25 de Abril no palco do Teatro Aberto. É uma comemoração deste aniversário da fundação da democracia e uma evocação do Teatro Aberto como um teatro de Abril. Venham festejar este Dia da Liberdade connosco! Tragam amigos e amigas também!
O Teatro Aberto foi o primeiro teatro a ser inaugurado em Portugal após o 25 de Abril. Inaugurou a 25 de Maio de 1976 com a encenação de João Lourenço de O Círculo de Giz Caucasiano, de Bertolt Brecht, cujas peças tinham sido proibidas de subir ao palco durante a ditadura. Como espaço de cultura e democracia, onde as pessoas se encontram, dialogam e existem como comunidade, o Teatro Aberto apresentou, ao longo das décadas da sua actividade, uma programação de dramaturgia e música contemporâneas que deu a conhecer novos autores e proporcionou momentos de emoção, reflexão e prazer estético aos seus espectadores.
ABRIL NO NOSSO CAMINHO propõe uma evocação de alguns desses momentos que pontuaram o caminho percorrido do antigo ao novo Teatro Aberto. Com imagens de diversos espectáculos apresentados, de O Círculo de Giz caucasiano a A Ópera de Três Vinténs, os solistas Leila Moreso e Mário Redondo irão cantar canções de Paul Dessau, Hanns Eisler e Kurt Weill, com o maestro João Paulo Santos a dirigir uma orquestra de 14 músicos. Em seguida, para relembrar o espectáculo que inaugurou o novo Teatro Aberto, a 24 de Fevereiro de 2002, será tocada a suite Da Loucura, do Grotesco e da Morte em Peer Gynt, que o compositor Eurico Carrapatoso criou a partir da música que compôs para a encenação de João Lourenço de Peer Gynt, de Henrik Ibsen.
No fim, haverá ainda tempo para deixarmos as conversas fluir no foyer e brindarmos em conjunto aos 50 anos do 25 de Abril.