O SENHOR PUNTILA E O SEU CRIADO MATTI
Bertolt Brecht
VERSÃO
João Lourenço | Vera San Payo de Lemos
ENCENAÇÃO
João Lourenço
REALIZAÇÃO VÍDEO
João Lourenço
DRAMATURGIA
Vera San Payo de Lemos
MÚSICA
Mazgani
CENÁRIO
António Casimiro | João Lourenço
FIGURINOS
Bernardo Monteiro
COREOGRAFIA
Cláudia Nóvoa
DESENHO DE LUZ
Melim Teixeira
SUPERVISÃO AUDOVISUAL
Aurélio Vasques
COM
António Pedro de Lima | Cátia Ribeiro | Carlos Malvarez | Carlos Pisco | Cristóvão Campos | Francisco Pestana | Mafalda Lencastre | Mafalda Luís de Castro | Marta Dias | Miguel Guilherme | Patrícia André | Rui Morrison | Sara Cipriano | Sérgio Praia | Sofia de Portugal
A peça O Senhor Puntila e o Seu Criado Matti, escrita em 1940, durante o exílio de Bertolt Brecht na Finlândia, é uma das comédias mais brilhantes deste dramaturgo.
Excepcional apreciador da bebida, Puntila sofre de dupla personalidade: quando está sóbrio, é arrogante e egocêntrico, quando está ébrio, é fraternal e compassivo. Oscilando entre ambos os extremos, ele surpreende e confunde tudo e todos, amigos, subordinados e desconhecidos. Esculpida como uma parábola, contendo a riqueza de reflexões maiores sobre o poder, a justiça, a igualdade entre os homens e a dependência, mas também o louvor aos prazeres da vida e à natureza, esta peça encerra um potencial de consciencialização individual e social e uma actualidade histórica que será estimulante descobrir.