GALILEU
BERTOLT BRECHT
As experiências científicas de Galileu Galilei põem em causa não apenas as noções fundamentais da ciência, mas também a concepção do mundo e da situação do homem no planeta Terra.
Perseguido pela inquisição que o pretende queimar por heresia, Galileu debate-se com um conflito entre a vida e a morte não só da sua pessoa, como também da sua ciência e decide continuar a desenvolver os seus estudos, consciente do perigo, mas também do progresso que estes poderiam significar para a humanidade. Por fim, opta por pactuar com os poderosos para astuciosamente poder dar continuidade a estudos que sabia poderem vir um dia a revolucionar a ciência.
Nesta peça central na obra de Bertolt Brecht, escrita entre 1938 e 1956, o dramaturgo alemão escolhe situações paradigmáticas da vida de Galileu Galilei (1564-1642) para problematizar questões que permanecem actuais: as implicações da utilização da ciência e a relação do cientista com a sociedade.
versão João Lourenço, Vera San Payo de Lemos dramaturgia Vera San Payo de Lemos música Vítor Rua cenário Henrique Cayatte, João Lourenço figurinos Maria Gonzaga luz João Lourenço, Melim Teixeira encenação João Lourenço com Adérito Lopes, António Cordeiro, Afonso Pimentel, Carla Chambel, Francisco Pestana, Irene Cruz, Joana Martins, Joana Silva, Jorge Gonçalves, Luís Alberto, Rui Luís Brás, Rui Mendes, Rui Melo, Rui Morisson, Sara Janic, Pedro Giestas, Sérgio Silva, Susana Lourenço